O Conselho Internacional de Críquete (ICC) impôs uma suspensão de seis anos a Sunny Dhillon, assistente técnico do Pune Devils, por violar o Código de Anticorrupção do Conselho de Críquete dos Emirados (ECB). Após uma investigação, Dhillon foi acusado de atividades corruptas durante o torneio Abu Dhabi T10 de 2021, onde vários jogadores foram implicados em tentativas de influenciar os resultados das partidas.
Principais violações cometidas por Sunny Dhillon
A suspensão de Dhillon é resultado de uma investigação do ICC em colaboração com sua unidade anticorrupção, o Oficial Designado de Anticorrupção (DACO), sobre irregularidades na Liga T10 de Abu Dhabi de 2021. A suspensão foi retroativa a 13 de setembro de 2023, data em que ele foi suspenso provisoriamente.
“Esses esforços foram interrompidos pelo ICC e pelo Oficial Designado de Anticorrupção (DACO) para fins do Código do ECB no torneio”, declarou o ICC em comunicado.
Outras pessoas acusadas no ano passado incluem o jogador polivalente de Bangladesh, Nasir Hossain, que recebeu uma suspensão de dois anos no início de 2024. Também foram implicados os co-proprietários do Pune Devils, Krishan Kumar Chaudhary e Parag Sanghvi, o técnico de rebatidas Ashar Zaidi, o gerente da equipe Shadab Ahamed e dois jogadores domésticos.
A edição de 2021 foi a última participação dos Devils no torneio, terminando na última colocação com apenas uma vitória em seis partidas. Dhillon foi considerado culpado por violar três disposições principais do Código de Anticorrupção do ECB:
- Artigo 2.1.1: Envolvimento em manipulação ou influência indevida de partidas.
- Artigo 2.4.4: Não divulgar detalhes de abordagens ou convites para participar de conduta corrupta.
- Artigo 2.4.6: Recusa em cooperar com a investigação conduzida pelo DACO sem justificativa válida.
Outros envolvidos
A suspensão de Dhillon é a mais recente de uma série de ações disciplinares. Outros já enfrentaram sanções, como Nasir Hossain, que recebeu uma suspensão de dois anos em janeiro de 2024. Ashar Zaidi, Krishan Kumar Chaudhary e Parag Sanghvi foram banidos em agosto de 2024 após admitirem acusações de corrupção.
O ICC está empenhado em eliminar a corrupção e aumentar a transparência em ligas, órgãos organizadores, jogadores e oficiais em todo o mundo, visando preservar a integridade do esporte.
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