ANJL anuncia Lucky Gaming como nova associada da entidade

Júlia Moura December 17, 2024

SiGMA news

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) anunciou sua mais nova associada, a Lucky Gaming, represante das marcas Pagol.bet e 4play.bet. A decisão de fazer parte dos integrantes da associação foi tomada de acordo com boas recomendações, reputação e integridade tanto da ANJL quanto das empresas que compõem o grupo, e vem da ideia de que, para uma boa regulamentação no país, é necessária a união da indústria para fortalecer o setor.

“A gente vê um grande número de pessoas desinformadas sobre a Lei 14.790 e as Portarias da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA). Entendemos que é um processo gradativo, pois nada muda da noite para o dia. Houve um hiato de seis anos praticamente e não se muda de uma hora para outra. Avaliamos que o governo brasileiro e a SPA estão no caminho certo. Retroagir para um mercado desregulado causaria o caos geral para todos aqueles que buscam os jogos online e as apostas esportivas como forma de entretenimento”, destacou a Lucky Gaming em nota oficial.

Plínio Lemos Jorge, presidente da ANJL, comemorou a nova integração da Lucky Gaming à associação e ressaltou o processo de seleção rigoroso que essa e outras empresas precisam passar antes de se aliarem. “É com grande satisfação que a ANJL tem aberto as portas para casas de apostas comprometidas com o jogo responsável e com a regulamentação. No próximo ano, teremos vários desafios, porque pela primeira vez o nosso país terá um mercado com regras. Viveremos outro cenário, no qual será fundamental a união de forças das operadoras para não termos nenhum retrocesso”, afirmou o presidente da associação.

Avanços e desafios na regulamentação das apostas no Brasil

A Lei das apostas esportivas 14.790/2023, sancionada no final de 2023, que estabelece diretrizes – nem tão claras para alguns nichos – para a operação das apostas de quota fixa está avançando e entrará definitivamente em vigor no primeiro dia de 2025. Essa legislação é beneficiada com o complemento das portarias da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), que detalham algumas medidas para prevenir fraudes, lavagem de dinheiro e proteger os jogadores, incluindo os menores de idade (que representa uma parcela significativa dos consumidores brasileiros).

A partir de 1° de janeiro de 2025, apenas os operadores que receberam a autorização poderão operar legalmente no mercado brasileiro. Os requisitos exigidos são muitos, os principais incluem o pagamento de uma taxa no valor de R$ 30 milhões, além da adoção de medidas rigorosas contra fraudes, publicidade enganosa e abusiva.

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