Com o prazo final do governo das Filipinas, marcado para 31 de dezembro, para o fechamento de todos os Operadores de Jogos Online nas Filipinas (POGOs), o setor está prestes a passar por uma grande transformação. Antigamente um setor próspero da economia, os POGOs agora estão sob investigação em uma ação de repressão voltada para o combate ao crime, à evasão fiscal e a outros males sociais. À medida que o prazo se aproxima, operadores menores tentam cada vez mais agir de maneira discreta, desafiando a determinação do governo.
Razões por trás da proibição dos POGOs
Os POGOs floresceram nas Filipinas, atraindo investimentos estrangeiros significativos e gerando uma considerável receita tributária. No auge, cerca de 300 operadores licenciados estavam em operação. No entanto, o setor se tornou controverso devido ao crescente número de relatos de crimes, evasão fiscal e exploração de trabalhadores. A postura do governo é clara: os danos superam os benefícios.
Esforços de repressão do governo
A Comissão Presidencial de Combate ao Crime Organizado (PAOCC), junto com as agências de segurança, está se preparando para uma série de operações no início de 2025. Gilbert Cruz, Diretor Executivo da PAOCC, confirmou que atividades de coleta de inteligência já estão em andamento, com informações sobre operações ilegais sendo reunidas.
Cruz tem sido enfático sobre os desafios de desmantelar essas operações. Ele destacou a necessidade de cooperação dos governos locais, alertando que os oficiais que fecharem os olhos para operações ilegais de POGOs podem enfrentar consequências. Em uma entrevista, Cruz declarou: “Recebemos numerosos relatos de que esses antigos grandes POGOs estão procurando lugares seguros para operar em menor escala. Temos uma série de operações nos POGOs no início do próximo ano.”
A repressão deixou cerca de 8.000 estrangeiros em situação de incerteza. Esses indivíduos, cujos vistos de trabalho foram rebaixados para status de turistas, são suspeitos de estarem envolvidos em operações de menor escala. Áreas urbanas como a Metro Manila oferecem uma vantagem a esses operadores clandestinos. A grande densidade populacional e o ambiente multicultural facilitam a adaptação deles. Os governos locais desempenham um papel crítico na aplicação da proibição. Prefeitos e autoridades municipais são esperados para ajudar a identificar e encerrar operações ilegais.
“Os POGOs são mais fáceis de expor em áreas remotas, onde não há estrangeiros. Vamos ver se nossos executivos locais realmente seguirão nossa orientação de reprimir os POGOs,” observou Cruz.
O fechamento dos POGOs apresenta seus próprios desafios. Embora o custo do crime deva ser combatido para permitir maior segurança pública, a questão da perda de receitas tributárias e o potencial retrocesso econômico não podem ser ignorados. As experiências das Filipinas oferecem lições valiosas para outros estados que enfrentam cenários semelhantes.
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