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Um cidadão chinês, ligado a um vasto sindicato de jogos ilegais, foi detido por oficiais do Departamento de Imigração (BI) das Filipinas no aeroporto internacional Ninoy Aquino (NAIA) nesta terça-feira.
De acordo com o BI, o suspeito, Huang Sen, de 38 anos, foi interceptado durante o processo de embarque no Terminal 1 do NAIA, após seu nome aparecer no sistema de alertas da Interpol.
“Um alerta vermelho para a prisão de Huang foi emitido pela Interpol de Pequim em 4 de dezembro do ano passado, a pedido do governo chinês”, informou o comissário do BI, Joel Anthony Viado. Huang foi imediatamente colocado sob custódia e transferido para a unidade de detenção do BI na cidade de Taguig, onde aguardará deportação.
Conforme o BI, Huang é procurado pelo Departamento de Segurança Pública do distrito de Luojiang, Deyang, China, por supostamente operar sites ilegais de jogos online. Um mandado de prisão contra ele foi emitido em 27 de agosto de 2024.
Segundo Peter de Guzman, chefe interino da unidade BI-Interpol, Huang é acusado de trabalhar com outros membros para administrar uma rede global de jogos. O sindicato teria mais de 70.000 empregados e atraído mais de um milhão de clientes chineses.
“As autoridades chinesas identificaram Huang como o suposto chefe do departamento de apostas do sindicato”, acrescentou De Guzman.
Acredita-se que o sindicato de jogos tenha movimentado apostas superiores a CNY 700 bilhões (€ 92,6 bilhões), gerando pelo menos CNY 2 bilhões (€ 264,7 milhões) em lucros. Segundo as autoridades chinesas, o papel de Huang na organização foi crucial para o funcionamento das operações.
Viado destacou que a prisão e a deportação iminente de Huang refletem o compromisso do BI em manter a segurança. “Ele será deportado por ser um estrangeiro indesejável e incluído em nossa lista restrita, para impedir sua reentrada no país”, afirmou Viado.
A prisão ressalta a colaboração entre as autoridades filipinas e internacionais no combate a crimes transnacionais, garantindo que fugitivos enfrentem a justiça.
No ano passado, a Suprema Corte da China orientou os tribunais em todo o país a impor penalidades rigorosas para aqueles envolvidos em crimes de jogos de azar transfronteiriços, com foco especial nos organizadores, líderes e reincidentes. A medida visa mitigar riscos financeiros e proteger a estabilidade econômica da nação. A corte também destacou o problema crescente de cassinos no exterior e redes de jogos online que visam cidadãos chineses. Essas atividades não apenas causam grandes saídas de capital, mas também fomentam crimes relacionados, como sequestro, detenção ilegal, fraude, extorsão e lavagem de dinheiro.
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